A crise fatal para que estourasse a Primeira Guerra Mundial foi balcânica e não pelos conflitos coloniais, pois estes já haviam sido gradativamente acordados entre as potências durante o século XIX e início do XX.
O estopim aconteceu em 28 de junho de 1914, quando o herdeiro do império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando, foi assassinado na Bósnia-Herzegovina por um integrante da Mão Negra. A Áustria-Hungria tinha o pretexto que faltava para atacar a Sérvia, confiantes que estavam de ter sido a mando do governo sérvio. Tratava-se de uma força que não parava de crescer e que comprometia o seu império: o nacionalismo iugoslavo, cujo foco estava na Sérvia.
A Alemanha, por sua vez, sentia-se ameaçada pela aliança franco-russa e agora não podia mais recusar apoio à Áustria-Hungria, senão a Dúplice Aliança estaria comprometida e ela ficaria sozinha no cenário internacional.
Para a Rússia, a guerra era difícil, já que enfrentava dificuldades econômicas e políticas, porém em seu papel de “mãe dos povos eslavos”, precisava entrar no conflito em defesa da Sérvia.
A França, por outro lado, defenderia a Rússia, caso os alemães a atacassem, em virtude da Tríplice Entente.